DIÁRIO DE BORDO: Destillery District no Natal

 O Distillery District tem uma rica história ligada à produção de whisky, começando no final do século XIX. Em 1832, foi fundada a Gooderham & Worts Distillery, que se tornou uma das maiores destilarias do mundo. Com o tempo, a produção de álcool na área foi descontinuada, e o local ficou abandonado por muitos anos. Nos anos 90, a área passou por um processo de restauração e, em 2003, foi transformada no Distillery District, um centro cultural e comercial que preserva a arquitetura histórica das fábricas de destilaria, com seus prédios de tijolos vermelhos e ruas de paralelepípedos.

Hoje no local você encontra: Galeria de arte, lojas e boutiques, restaurantes e cafés e várias atrações culturais são realizadas lá. 

Como fomos em dezembro pegamos o mercado de natal acontecendo. No Natal, o Distillery District se transforma em um cenário mágico. Durante esse período, o lugar se enche de luzes, decoração e eventos especiais, tornando-se um destino imperdível para quem visita Toronto nessa época do ano. 

Toronto Christmas Market é um dos principais atrativos do Distillery durante o Natal. Ele é considerado um dos melhores mercados de Natal na América do Norte, com barracas de madeira vendendo artesanato, comidas típicas de Natal e presentes únicos. O mercado tem um clima acolhedor, com muitas luzes de Natal, músicas festivas e a presença do Papai Noel. É um local ideal para comprar lembrancinhas, experimentar comidas típicas como salsichas alemãs, vinho quente (mulled wine) e chocolate quente, e sentir a verdadeira magia natalina.

O Distillery District fica iluminado com milhares de luzes de Natal, criando um ambiente encantador, ideal para fotos. As ruas de paralelepípedos são decoradas com guirlandas, árvores de Natal e ornamentos, e a iluminação faz o lugar brilhar durante a noite, criando um clima aconchegante e romântico.

Dica importantíssima: se você entrar antes das 16h é grátis e você pode ficar até o fechamento.

O Christmas Market oferece uma excelente variedade de comidas típicas de Natal, e a área tem muitos restaurantes e cafés que servem pratos também.

DIÁRIO DE BORDO: Como ir de Toronto para Niagara Falls

Um passeio imperdível em Toronto é visitar as Cataratas do Niágara (Niagara Falls). Pesquisamos bastante, mas conhecemos um casal que mora lá e nos ajudou a chegar com mais facilidade de trem.

Fomos até a estação Union (linha amarela) e, de lá, nos transferimos, por dentro mesmo, para a plataforma de trens. Como fomos cedo para pegar o trem das 9h, os guichês de venda ainda não estavam abertos, mas havia máquinas que aceitavam cartão de crédito e conseguimos comprar as passagens.

Cada passagem da estação Union, em Toronto, até Niagara Falls custou 21,15 CAD. A viagem durou quase duas horas e, como o trem estava um pouco cheio, não conseguimos pegar um lugar confortável perto da janela na ida.

Ao chegarmos lá, decidimos ir a pé até o "centro", que são algumas ruas bem movimentadas, estilo Las Vegas para crianças. Tem várias opções de restaurantes temáticos, parque de diversões, parque de dinossauros e até kart nós vimos por lá, tem atração para todos os gostos. 

Eu adorei a vibe de lá. Pensava que teria que pagar para chegar até as Cataratas, que seria algo "restrito", mas não; você simplesmente vai andando e chega até lá.

A paisagem é surreal de tão linda, e quem tem visto americano consegue atravessar e ver o outro lado, mas, na minha opinião, o lado do Canadá é o mais bonito de todos.

A volta também foi super tranquila, voltamos ao ponto onde desembarcamos do trem e compramos pelo guichê novamente escolhendo qual estação gostaríamos de parar no trajeto que o trem faz. E como tem muitos horários para voltar para Toronto o trem estava um pouco mais "vazio" e conseguimos pegar lugar para irmos observando a paisagem passando entre as cidades.

Concluindo: Não perca a chance de visitar as Cataratas do Niágara se estiver em Toronto, vale muito a pena e é uma paisagem de tirar o folego, mesmo no inverno. 

DIÁRIO DE BORDO: Chegamos em Toronto com neve

Logo que pudemos enxergar a cidade de cima do avião, já notamos que ela estava coberta de neve. Isso mesmo, eu falei TANTO que queria ver a neve caindo nessa viagem, só não esperava que seria logo no primeiro dia.

Desembarcamos e já conseguimos sentir o frio que fazia. Levamos segunda pele, touca e luvas dentro da mala de mão, pois já imaginávamos o frio que estaria em Toronto.

Passamos pela imigração, que foi bem tranquila (apesar do nervosismo que eu estava com o inglês). O agente começou exatamente assim: "Bonjour", e eu respondi "Good Morning", para deixar bem claro que a língua seria o inglês e não o francês. Em seguida, ele disse: "30 dias é muito tempo em Toronto", e eu e o Diego respondemos em conjunto: "Nós vamos estudar por 15 dias", e ele disse: "OK, sejam bem-vindos". Mais uma vez, não precisávamos mostrar reserva, documentos da escola, passagem de volta, nada.

Aguardamos nossas malas e realmente a de ninguém havia chego junto com o voo, ficaram todas em Punta Cana. CONFIRA AQUI NOSSA EXPERIÊNCIA COM A COMPANHIA AEREA ARAJET.

Para sairmos do aeroporto, compramos um passe do TTC (transporte público de Toronto) e pegamos um ônibus que leva até a estação de metrô. Bem prático e simples: 3,25 CAD, válidos por 2 horas para utilizar em qualquer transporte público. Então, para sair do ônibus e entrar no metrô, foi só apresentar o mesmo ticket e a catraca liberou na hora.

Ficamos na região de Seaton Village (muito boa e segura), próxima ao Korean Town (eu, dorameira que sou, adorei). Perto das estações Christie e Bathurst da linha 2 verde.

Como era nosso primeiro dia em Toronto e nossas aulas começavam em 2 dias, fomos correndo para o Walmart mais próximo, onde compramos comida e botas de neve para não estragarmos nossos sapatos e para manter nossos pés aquecidos. Compramos botas que aguentam -25º por 49,99 CAD. Preço ótimo, comparado aos valores que vimos na Decathlon de produtos com marcas similares.

Compramos também algumas tocas e roupas térmicas na Dollarama e aproveitamos para comprar mais algumas coisas de comer, pois o preço é bem mais em conta.

Nesse nosso primeiro dia de contato com esse novo país, percebemos que é bem difícil encontrar cerveja. Nesse Walmart, por exemplo, só tinha cerveja sem álcool. Então, passamos esse primeiro final de semana só com refrigerante mesmo, hahaha. Mentira, fui em um restaurante Coreano e perguntei se eles poderiam nos vender somente a cerveja e deu tudo certo.