terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

DIÁRIO DE BORDO: Chegamos em Toronto com neve

Logo que pudemos enxergar a cidade de cima do avião, já notamos que ela estava coberta de neve. Isso mesmo, eu falei TANTO que queria ver a neve caindo nessa viagem, só não esperava que seria logo no primeiro dia.



Desembarcamos e já conseguimos sentir o frio que fazia. Levamos segunda pele, touca e luvas dentro da mala de mão, pois já imaginávamos o frio que estaria em Toronto.

Passamos pela imigração, que foi bem tranquila (apesar do nervosismo que eu estava com o inglês). O agente começou exatamente assim: "Bonjour", e eu respondi "Good Morning", para deixar bem claro que a língua seria o inglês e não o francês. Em seguida, ele disse: "30 dias é muito tempo em Toronto", e eu e o Diego respondemos em conjunto: "Nós vamos estudar por 15 dias", e ele disse: "OK, sejam bem-vindos". Mais uma vez, não precisávamos mostrar reserva, documentos da escola, passagem de volta, nada.

Aguardamos nossas malas e realmente a de ninguém havia chego junto com o voo, ficaram todas em Punta Cana. CONFIRA AQUI NOSSA EXPERIÊNCIA COM A COMPANHIA AEREA ARAJET.

Para sairmos do aeroporto, compramos um passe do TTC (transporte público de Toronto) e pegamos um ônibus que leva até a estação de metrô. Bem prático e simples: 3,25 CAD, válidos por 2 horas para utilizar em qualquer transporte público. Então, para sair do ônibus e entrar no metrô, foi só apresentar o mesmo ticket e a catraca liberou na hora.

Ficamos na região de Seaton Village (muito boa e segura), próxima ao Korean Town (eu, dorameira que sou, adorei). Perto das estações Christie e Bathurst da linha 2 verde.

Como era nosso primeiro dia em Toronto e nossas aulas começavam em 2 dias, fomos correndo para o Walmart mais próximo, onde compramos comida e botas de neve para não estragarmos nossos sapatos e para manter nossos pés aquecidos. Compramos botas que aguentam -25º por 49,99 CAD. Preço ótimo, comparado aos valores que vimos na Decathlon de produtos com marcas similares.

Compramos também algumas tocas e roupas térmicas na Dollarama e aproveitamos para comprar mais algumas coisas de comer, pois o preço é bem mais em conta.

Nesse nosso primeiro dia de contato com esse novo país, percebemos que é bem difícil encontrar cerveja. Nesse Walmart, por exemplo, só tinha cerveja sem álcool. Então, passamos esse primeiro final de semana só com refrigerante mesmo, hahaha. Mentira, fui em um restaurante Coreano e perguntei se eles poderiam nos vender somente a cerveja e deu tudo certo.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

DIÁRIO DE BORDO: Viajando com a Arajet Airlines para Toronto

Nosso voo estava originalmente programado para sair às 21h30 do dia 07 de dezembro de 2024, do Brasil, com destino a Punta Cana. Como o nosso destino final era o Canadá, compramos uma franquia de 20kg de bagagem para despachar.

Chegamos ao aeroporto com duas horas de antecedência e nos deparamos com uma fila enorme. Além disso, o sistema da companhia aérea estava fora do ar (o que causou o atraso). No entanto, não nos preocupamos muito, pois um rapaz na fila nos explicou que os mesmos funcionários responsáveis pelo despacho das bagagens também trabalhavam no avião. Ou seja, enquanto todas as malas não fossem despachadas, o voo não partiria.

Resumindo: o atraso no despacho das bagagens acabou refletindo no atraso do voo. O despacho foi feito manualmente, com anotações feitas à mão conforme as informações fornecidas pelos passageiros (guarde essa informação). Após despacharmos nossas malas, passamos pela imigração sem filas e aguardamos cerca de 30 minutos até o início do embarque. Durante esse tempo, pudemos observar as malas chegando, incluindo as nossas.

  • Horário programado do voo: 21h30
  • Horário real de partida: 23h15

Chegamos em Punta Cana às 04h30 e logo fomos orientados a embarcar para Toronto. O processo foi novamente afetado pela falta de sistema, com tudo sendo feito manualmente. A companhia aérea separou os passageiros com destino ao México, Montreal e Toronto.

  • Horário programado do voo: 06h10
  • Horário real de partida: 06h55

Chegamos em Toronto às 10h10. Ao desembarcar, corremos para pegar as malas, e aí veio a surpresa: nenhuma mala havia sido enviada para Toronto. Como o sistema estava fora do ar, as malas não haviam sido transferidas de Punta Cana.

Preenchemos os formulários necessários, fornecendo nosso endereço de residência e o local em que estaríamos hospedados, bem como o período de permanência.

Considerações: No Brasil, é comum ficarmos receosos de atender ligações de números desconhecidos, especialmente de códigos árabes, devido ao risco de golpes, certo? Pois bem, dois números me ligaram via WhatsApp, mas eu não atendi. Era um rapaz tentando entregar a mala do meu marido, que chegou na noite seguinte. A minha mala, no entanto, não havia chegado. (Felizmente, havíamos feito uma mala compartilhada, com metade das roupas de cada um, então não ficamos sem nada). Na terça-feira, entrei em contato com o aeroporto para saber se minha mala havia chegado em outro voo, passei a descrição da mala e o nome, e sim, ela estava lá. No mesmo dia, eles providenciaram a entrega no nosso endereço em Toronto.

Embora o atraso tenha sido um transtorno, especialmente devido à nossa correria, conseguimos lidar com a situação. Já esperávamos que as malas não chegassem no mesmo dia, então estavámos preparados para ficar alguns dias sem elas.

Como mencionei em um post anterior CLIQUE AQUI, ao comprar as passagens, pelo preço pago e o serviço oferecido, consideramos que a Arajet está OK. Claro, poderia ser melhor, mas pelo valor que pagamos, esperávamos um serviço de qualidade inferior.

Observação: Não sei como funciona a entrega das malas em outros países, mas em Toronto, ao contrário do que imaginava, não foi preciso buscar as malas no aeroporto – elas foram entregues diretamente no nosso endereço. Vale a pena verificar como funciona esse processo em cada país ou cidade.

Espero que nossa experiência com a Arajet tenha sido útil para vocês. Com certeza, voltaríamos a voar com a companhia novamente, especialmente com preços baixos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

2 dias em Salvador - O QUE FAZER?

 Dia 1 - Elevador Lacerda, Mercado Modelo, Pelourinho, Farol da Barra...

Chegamos a Salvador na madrugada de sábado (16 de março) e fomos embora na madrugada de segunda (18 de março). Como tínhamos pouco tempo, segue um resumo do que conseguimos fazer nesse período. Ah, e se você não sabe o motivo de ficarmos tão pouco tempo, leia aqui para entender melhor "Passagens Baratas

Saímos cedo do apartamento que alugamos na Praia do Farol da Barra e seguimos rumo ao centro histórico de Salvador. Como alugamos um carro e estávamos em cinco pessoas, ficou mais fácil nos locomover para onde quiséssemos ir. A primeira parada foi no Mercado Modelo, pois meus pais estavam ansiosos para visitar, já que não retornavam a Salvador há mais de 36 anos.

O Mercado Modelo em Salvador é um dos pontos turísticos mais icônicos da cidade. Localizado na Cidade Baixa, perto do Elevador Lacerda, ele é conhecido por sua vasta oferta de artesanato, comidas típicas e produtos locais. Além de compras você tem uma linda vista da baía de Todos-os-Santos. 

Como já disse, fica bem próximo ao Elevador Lacerda, que é um dos símbolos mais reconhecíveis de Salvador e conecta a Cidade Alta à Cidade Baixa. Ao subir, você pode apreciar uma vista panorâmica da cidade e do mar.




Lá na Cidade Alta temos alguns pontos de interesses de turistas:

  1. Pelourinho: O coração do centro histórico, conhecido por suas ruas de paralelepípedos, casas coloridas e igrejas barrocas. É um ótimo lugar para explorar a história da cidade.

  2. Igreja de São Francisco: Famosa por seu interior ricamente decorado com ouro, é um exemplo impressionante da arquitetura colonial.

  3. Praça da Sé: Um espaço público que abriga a Catedral Basílica de Salvador e é cercada por várias construções históricas.

  4. Museu de Arte da Bahia: Localizado em um antigo convento, o museu possui uma coleção significativa de arte colonial e contemporânea.

  5. Mirantes: Há diversos mirantes com vistas espetaculares da Baía de Todos-os-Santos, como o Mirante da Igreja do Bonfim.

  6. Restaurantes e bares: A Cidade Alta é repleta de opções para experimentar a culinária baiana, incluindo pratos típicos e bebidas como a famosa caipirinha.

Conseguimos visitar esses pontos no período da manhã e seguimos para a Praia do Farol da Barra, onde estávamos hospedados. Almoçamos por lá e passamos a tarde toda curtindo o mar. 




À noite, como já estávamos bastante cansados, fomos até a Praia Vermelha para curtir um show ao vivo, já que estava acontecendo um festival de verão. É uma praia com vários barzinhos e bastante movimentada. No entanto, fomos embora cedo para descansarmos e aproveitarmos o domingo.

 Dia 2 - Igreja do Senhor do Bonfim, Por do Sol no Farol da Barra...


Saímos cedo novamente em direção à Igreja do Senhor do Bonfim, famosa por suas fitas, que os visitantes amarram nas grades como um gesto de fé e pedidos de proteção. A igreja fica um pouco mais afastada, e queríamos assistir a uma missa, o que acabou acontecendo. Havia muitas pessoas, e o estacionamento estava lotado, mas conseguimos encontrar uma vaga em um estacionamento em frente, onde pagamos cerca de cinco reais.




Depois de visitarmos os pontos que consideramos mais importantes neste final de semana, decidimos voltar à praia onde estávamos hospedados e aproveitar o dia por ali mesmo. Na Praia do Farol da Barra, tive a oportunidade de assistir ao pôr do sol mais bonito da minha vida (até hoje, rs). A maré estava baixa e, sendo o último final de semana do verão, a água estava perfeita, agradavelmente quente, ao contrário do que costuma ser no litoral paulista.



Salvador é sempre uma celebração de cores, sabores e culturas! Este final de semana foi uma verdadeira imersão na energia contagiante da cidade, seja nas praias paradisíacas, nas ruas cheias de história ou no sorriso acolhedor do povo baiano. 

Cada canto de Salvador tem um encanto único e, com certeza, sempre deixa aquele gostinho de quero mais. Se você ainda não conhece, não perca tempo! E se já conhece, sabe bem que a cidade sempre nos surpreende. 

Até a próxima, Salvador!